O mais recente Censo da Educação Superior realizado pelo Ministério da Educação (MEC) mostra que, nos últimos dez anos, o número de matriculados em cursos de graduação a distância aumentou em mais de 15.000%. No ano 2000, havia 5.287 inscritos em todo o Brasil. Em 2009, esse número pulou para 838.125, uma trajetória histórica dos números de matrículas no EAD.
Apesar da educação a distância (EAD) em cursos de graduação ser um processo relativamente novo no Brasil, o ensinamento à distância é considerado uma modalidade antiga de educação. Para a professora de Educação, Comunicação e Tecnologia do campus Sorocaba da Universidade de São Carlos (Ufscar), Teresa Melo, que estudou o ensino semipresencial para a tese de doutorado em Ciências da Comunicação, as cartas bíblicas do apóstolo São Paulo foram os primeiros registros de educação a distância. “O objetivo das cartas era passar uma mensagem, um ensinamento. Aquilo já era educação a distância”, defende.
Com o passar dos anos, os mais variados meios para passar as mensagens foram utilizados, desde correios, rádio e televisão. Quando surge a internet e os meios digitais, as oportunidades de cursos à distâncias explodem. “O Instituto Universal Brasileiro sobreviveu tanto tempo e durante décadas formou tantos técnicos sem internet. Hoje ele se adaptou e também usa plataformas digitais.”
Teresa acredita que, com a internet, a educação a distância muda de status. “Antes, quem fazia não era valorizado. Hoje, as pessoas acham bacana fazer um curso a distância. Mas, embora o ensino a distância seja antigo, os meios de transmiti-lo são novos e mudam o tempo todo. Cada vez que a tecnologia evolui, mudam as possibilidades.”
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
Educação a Distância: Tendência para o Século XXI
Este blog tem como objetivo informar sobre a realidade do Ensino a Distância e sua importância para os dias atuais.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Fazer faculdade no Brasil pode aumentar salário em mais de 150%, diz OCDE
Investir em uma formação de ensino superior resulta em ganhos futuros. A conclusão faz parte de relatório divulgado hoje (13) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo o documento, no Brasil, ter curso superior resulta em um aumento de 156% nos rendimentos. É o mais alto índice entre todos os 30 países pesquisados.
O estudo aponta que, nos países analisados, em média, um indivíduo que concluiu a educação superior recebe pelo menos 50% a mais do que uma pessoa com ensino médio concluído.
De acordo com a OCDE, no Brasil, 68,2% dos indivíduos que completaram a universidade ou um programa avançado de pesquisa ganham duas vezes mais que a média de um trabalhador. O estudo aponta, ainda, que 30,1% dos brasileiros entre 15 e 19 anos não estão estudando e que, desses, 16,1% estão empregados, 4,3% estão desempregados e 9,7% não estão na força de trabalho.
A população brasileira de 15 a 29 anos e com mais estudo é a que tem menor probabilidade de estar desempregada. Entre a população dessa faixa etária que está fora do sistema educacional, 6,2% dos graduados da educação superior estão desempregados. Na mesma situação, estão 10,2% dos jovens que concluíram o ensino médio e 5,58% dos que não concluíram esse nível de ensino.
A falta de qualificação de nível médio é, de acordo com o estudo, “um sério impedimento para encontrar emprego”. Jovens que não concluem o ensino médio e que não estão estudando estão 21 pontos percentuais menos propensos a encontrar um emprego.
A OCDE avalia que há um “alto nível de vulnerabilidade” na educação brasileira, principalmente entre os estudantes com 15 anos de idade. Cerca de 50% deles apresenta baixa pontuação em leitura. Entre os países que participaram do estudo, a média é 19%.
Além disso, o risco de obter essa pontuação baixa é uma vez e meia maior para estudantes com desvantagem de origem socioeconômica; 1,3 para os meninos em relação às meninas; e 1,3 para estudantes cujos pais têm baixo nível de escolaridade.
O relatório aponta também que, entre 2000 e 2008, o Brasil foi o país que mais aumentou os gastos por aluno da educação primária até o segundo ciclo da educação secundária (ensino médio), equivalente a uma elevação de 121%.
“O mundo reconhece que o Brasil fez, na última década, o maior esforço de investimento na educação básica entre todos os países avaliados [pela OCDE]”, comemorou o ministro da Educação, Fernando Haddad, após participar da abertura de um congresso internacional sobre educação, ocasião em que comentou o relatório.
No entanto, a OCDE disse também que o total do produto nacional investido pelo Brasil em educação continua abaixo da meta da organização. No Brasil, o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) destinado à educação cresceu 1,8 ponto percentual, passando de 3,5%, em 2000, para 5,3%, em 2008. A média da OCDE ficou em 5,9% em 2008. Para Haddad, se o país mantiver “o passo dos investimentos”, conseguirá alcançar o percentual dos países ricos.
Fonte: UOL 14/09/2011
O estudo aponta que, nos países analisados, em média, um indivíduo que concluiu a educação superior recebe pelo menos 50% a mais do que uma pessoa com ensino médio concluído.
De acordo com a OCDE, no Brasil, 68,2% dos indivíduos que completaram a universidade ou um programa avançado de pesquisa ganham duas vezes mais que a média de um trabalhador. O estudo aponta, ainda, que 30,1% dos brasileiros entre 15 e 19 anos não estão estudando e que, desses, 16,1% estão empregados, 4,3% estão desempregados e 9,7% não estão na força de trabalho.
A população brasileira de 15 a 29 anos e com mais estudo é a que tem menor probabilidade de estar desempregada. Entre a população dessa faixa etária que está fora do sistema educacional, 6,2% dos graduados da educação superior estão desempregados. Na mesma situação, estão 10,2% dos jovens que concluíram o ensino médio e 5,58% dos que não concluíram esse nível de ensino.
A falta de qualificação de nível médio é, de acordo com o estudo, “um sério impedimento para encontrar emprego”. Jovens que não concluem o ensino médio e que não estão estudando estão 21 pontos percentuais menos propensos a encontrar um emprego.
A OCDE avalia que há um “alto nível de vulnerabilidade” na educação brasileira, principalmente entre os estudantes com 15 anos de idade. Cerca de 50% deles apresenta baixa pontuação em leitura. Entre os países que participaram do estudo, a média é 19%.
Além disso, o risco de obter essa pontuação baixa é uma vez e meia maior para estudantes com desvantagem de origem socioeconômica; 1,3 para os meninos em relação às meninas; e 1,3 para estudantes cujos pais têm baixo nível de escolaridade.
O relatório aponta também que, entre 2000 e 2008, o Brasil foi o país que mais aumentou os gastos por aluno da educação primária até o segundo ciclo da educação secundária (ensino médio), equivalente a uma elevação de 121%.
“O mundo reconhece que o Brasil fez, na última década, o maior esforço de investimento na educação básica entre todos os países avaliados [pela OCDE]”, comemorou o ministro da Educação, Fernando Haddad, após participar da abertura de um congresso internacional sobre educação, ocasião em que comentou o relatório.
No entanto, a OCDE disse também que o total do produto nacional investido pelo Brasil em educação continua abaixo da meta da organização. No Brasil, o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) destinado à educação cresceu 1,8 ponto percentual, passando de 3,5%, em 2000, para 5,3%, em 2008. A média da OCDE ficou em 5,9% em 2008. Para Haddad, se o país mantiver “o passo dos investimentos”, conseguirá alcançar o percentual dos países ricos.
Fonte: UOL 14/09/2011
domingo, 11 de setembro de 2011
Ensino a Distância Ganha Credibilidade
O principal objetivo da educação à distância: a flexibilidade. "Aquele que procura essa modalidade não tem disponibilidade de se deslocar para um determinado lugar e estar presente em 75% das aulas", explica o especialista em Tecnologia Educacional Wendel Freire sobre um modelo de ensino que cresce 40% ao ano. "Escolha e adequação não são decididas por um educador ou por um sistema qualquer, mas pelo indivíduo e pelas suas demandas", completa.
Freire alerta para a escolha do curso. O aluno interessado no ensino a distância deve descobrir o máximo possível sobre a estruturação do curso, desde o modelo de tutoria e da formação dos professores até o tempo de resposta às solicitações do aluno, além das ferramentas de comunicação e de seus usos. Além disso, sempre é válido buscar informações fora da instituição.
Outra questão importante na hora da escolha é o formato. Ao ter uma plataforma digital, os cursos de EaD possuem um potencial de comunicação multidirecional, ou seja, a interatividade entre professor e aluno e entre os próprios colegas é infinita. Porém, muitos deles estruturam-se como um modelo unidirecional, em que o aluno apenas recebe conteúdo. "Isso os torna tecnicistas e devem ser evitados, pois não exploram o que há de mais positivo da presença das novas tecnologias: a liberação do polo de emissão", lamenta Freire.
Apesar das possibilidades interativas que a tecnologia trouxe para o universo dos estudos, a convivência entre os alunos ainda faz falta para quem estuda nesse novo formato de aulas. Porém, Freire acredita que há, sim, convívio entre os estudantes, já que essa estrutura de ensino inclui encontros presenciais, fóruns e chats. "Veremos em um futuro breve uma aproximação das plataformas de ensino à distância com os formatos comunicacionais das chamadas redes sociais", diz. Para o educador, assim as relações entre os colegas ficará mais estreitas, o que vai possibilitar a diminuição do que, nao sua opinião, é o maior problema da educação à distância, que é o alto índice de evasão.
Outro problema já em parte superado no Brasil reside no preconceito com esse modelo pouco tradicional de ensinar. "A palavra 'distância' acaba carimbando nessa modalidade a idéia de que não há proximidade, o que não é verdade, pois muitas vezes acontecem mais interações nesses espaços do que no ensino presencial", conta Freire.
Fonte: Terra - Notícias sobre Educação
Freire alerta para a escolha do curso. O aluno interessado no ensino a distância deve descobrir o máximo possível sobre a estruturação do curso, desde o modelo de tutoria e da formação dos professores até o tempo de resposta às solicitações do aluno, além das ferramentas de comunicação e de seus usos. Além disso, sempre é válido buscar informações fora da instituição.
Outra questão importante na hora da escolha é o formato. Ao ter uma plataforma digital, os cursos de EaD possuem um potencial de comunicação multidirecional, ou seja, a interatividade entre professor e aluno e entre os próprios colegas é infinita. Porém, muitos deles estruturam-se como um modelo unidirecional, em que o aluno apenas recebe conteúdo. "Isso os torna tecnicistas e devem ser evitados, pois não exploram o que há de mais positivo da presença das novas tecnologias: a liberação do polo de emissão", lamenta Freire.
Apesar das possibilidades interativas que a tecnologia trouxe para o universo dos estudos, a convivência entre os alunos ainda faz falta para quem estuda nesse novo formato de aulas. Porém, Freire acredita que há, sim, convívio entre os estudantes, já que essa estrutura de ensino inclui encontros presenciais, fóruns e chats. "Veremos em um futuro breve uma aproximação das plataformas de ensino à distância com os formatos comunicacionais das chamadas redes sociais", diz. Para o educador, assim as relações entre os colegas ficará mais estreitas, o que vai possibilitar a diminuição do que, nao sua opinião, é o maior problema da educação à distância, que é o alto índice de evasão.
Outro problema já em parte superado no Brasil reside no preconceito com esse modelo pouco tradicional de ensinar. "A palavra 'distância' acaba carimbando nessa modalidade a idéia de que não há proximidade, o que não é verdade, pois muitas vezes acontecem mais interações nesses espaços do que no ensino presencial", conta Freire.
Fonte: Terra - Notícias sobre Educação
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
EAD é a realidade!!!
Até pouco tempo atrás, ouvíamos muito sobre Educação a Distância, porém negativamente, pois muitas pessoas não acreditavam nesta metologia de ensino. Mas, a realidade nos mostra justamente o contrário. Cada vez mais, estudantes estão optando por esta modalidade, seja por motivos financeiros, seja por motivos relacionados a tempo disponível. Fantástico, como tudo progride, e rápido. Porém, precisa-se mudar um pouco a mentalidade de que a Educação a Distância é fácil e não exige tanta dedicação quanto os cursos presenciais. Esse tipo de pensamento precisa ser banido, ou melhor, corrigido, pois a Educação a Distância exige comprometimento individual, ou seja, os estudantes precisam se disciplinar que o estudo depende somente dele e da vontade de querer aprender.
Vamos nos atualizar ao progresso!!!!
Vamos nos atualizar ao progresso!!!!
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
POR QUE UTILIZAR O ENSINO A DISTÂNCIA?
Pouco tempo atrás este tipo de ensino era realizado por meio de correspondência, rádio e televisão. Com a democratização da internet as ferramentas utilizadas mudaram, podemos freqüentar salas e estudar on-line, podemos ver o professor pelo monitor e tirar dúvidas por e-mail. A televisão continua sendo utilizada, mas em menor escala e o rádio ficou ultrapassado devido a superioridade do computador, que interage com o aluno por meio de imagem e som.
O texto estudado destaca três grandes desafioS a este modelo de educação.
Aceleração das mudanças, as pressões sociais exigem que a educação se desenvolva continuadamente, principalmente em países em desenvolvimento, de modo que as necessidades da população sejam atendidas, oferecendo oportunidade de educação a todas as classes sociais.
Expansão demográfica, a demanda por educação cresce rapidamente e estruturas tradicionais não conseguem corresponder a expectativas da população.
Evolução do conhecimento científico e tecnológico, pela necessidade das nações em ampliar a capacidade nacional de assimilação e adaptação de novas tecnologias. Esse processo deve acontecer sem que a qualidade do ensino decaia em relação ao ensino tradicional.
O aumento da população e a necessidade de mudança do ensino, fez o século XX descobrir a educação aberta. Foram realizados diversos estudos sobre o rendimento do aluno que estuda a distância. Em uma investigação realizada em 500 grandes empresas O aumento da população e a necessidade de mudança do ensino, fez o século XX descobrir a educação aberta. Foram realizados diversos estudos sobre o rendimento do aluno que estuda a distância, em uma investigação realizada em 500 grandes empresas.
As investigações indicadas e outras existentes deixam claro que os alunos de ensino a distância resolvem provas e exames, pelo menos, tão bem quanto os que seguem cursos diretos. Mas o importante, para o sistema, é o fato de que, em nenhum caso, constata-se inferioridade dos estudantes de cursos a distância.
Fonte: pt.scribd.com/doc/5093356/Por-que-o-ensino-a-distancia-
O texto estudado destaca três grandes desafioS a este modelo de educação.
Aceleração das mudanças, as pressões sociais exigem que a educação se desenvolva continuadamente, principalmente em países em desenvolvimento, de modo que as necessidades da população sejam atendidas, oferecendo oportunidade de educação a todas as classes sociais.
Expansão demográfica, a demanda por educação cresce rapidamente e estruturas tradicionais não conseguem corresponder a expectativas da população.
Evolução do conhecimento científico e tecnológico, pela necessidade das nações em ampliar a capacidade nacional de assimilação e adaptação de novas tecnologias. Esse processo deve acontecer sem que a qualidade do ensino decaia em relação ao ensino tradicional.
O aumento da população e a necessidade de mudança do ensino, fez o século XX descobrir a educação aberta. Foram realizados diversos estudos sobre o rendimento do aluno que estuda a distância. Em uma investigação realizada em 500 grandes empresas O aumento da população e a necessidade de mudança do ensino, fez o século XX descobrir a educação aberta. Foram realizados diversos estudos sobre o rendimento do aluno que estuda a distância, em uma investigação realizada em 500 grandes empresas.
As investigações indicadas e outras existentes deixam claro que os alunos de ensino a distância resolvem provas e exames, pelo menos, tão bem quanto os que seguem cursos diretos. Mas o importante, para o sistema, é o fato de que, em nenhum caso, constata-se inferioridade dos estudantes de cursos a distância.
Fonte: pt.scribd.com/doc/5093356/Por-que-o-ensino-a-distancia-
UTILIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO A DISTANCIA NO BRASIL
Apesar de certas divergências pontuais, começa se a chegar a um conjunto relativamente homogêneo de características que acabam por conceituar a educação a distância e darlhe uma dimensão prática adaptada aos dias atuais e às demandas por universalização de processos de ensino.
É importante observar que a educação a distância não pode ser vista como substitutiva da educação convencional, presencial. São duas modalidades do mesmo processo. A educação a distância não concorre com a educação convencional, tendo em vista que não é este o seu objetivo, nem poderá ser.
Se a educação a distância apresenta como característica básica a separação física e, principalmente, temporal entre os processos de ensino e aprendizagem, isto significa não somente uma qualidade específica dessa modalidade, mas, essencialmente, um desafio a ser vencido, promovendose de forma combinada, o avanço na utilização de processos industrializados e cooperativos na produção de materiais com a conquista de novos espaços de socialização do processo educativo.
Esta modalidade de ensino não pode ser encarada como uma panacéia para todos os males da educação brasileira. Há um esforço muito grande dos educadores e pesquisadores da educação em mostrar que os problemas da educação brasileira não se concentram somente no interior do sistema educacional, mas, antes de tudo, refletem uma situação de desigualdade e polaridade social, produto de um sistema econômico e político perverso e desequilibrado. "Certamente que a educação, nas suas mais diversas modalidades, não tem condições de sanear nossos múltiplos problemas nem satisfazer nossas mais variadas necessidades. Ela não salva a sociedade, porém, ao lado de outras instâncias sociais, ela tem um papel fundamental no processo de distanciamento da incultura, da acriticidade e na construção de um processo civilizatório mais digno do que este que vivemos"(Luckesi, 1989, 10).
Nesse sentido, a educação a distância pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento educacional de um país, notadamente de uma sociedade com as características brasileiras, onde o sistema educacional não consegue desenvolver as múltiplas ações que a cidadania requer.
Fonte: www.rau-tu.unicamp.br/nou-rau/ead/document/?down=3
É importante observar que a educação a distância não pode ser vista como substitutiva da educação convencional, presencial. São duas modalidades do mesmo processo. A educação a distância não concorre com a educação convencional, tendo em vista que não é este o seu objetivo, nem poderá ser.
Se a educação a distância apresenta como característica básica a separação física e, principalmente, temporal entre os processos de ensino e aprendizagem, isto significa não somente uma qualidade específica dessa modalidade, mas, essencialmente, um desafio a ser vencido, promovendose de forma combinada, o avanço na utilização de processos industrializados e cooperativos na produção de materiais com a conquista de novos espaços de socialização do processo educativo.
Esta modalidade de ensino não pode ser encarada como uma panacéia para todos os males da educação brasileira. Há um esforço muito grande dos educadores e pesquisadores da educação em mostrar que os problemas da educação brasileira não se concentram somente no interior do sistema educacional, mas, antes de tudo, refletem uma situação de desigualdade e polaridade social, produto de um sistema econômico e político perverso e desequilibrado. "Certamente que a educação, nas suas mais diversas modalidades, não tem condições de sanear nossos múltiplos problemas nem satisfazer nossas mais variadas necessidades. Ela não salva a sociedade, porém, ao lado de outras instâncias sociais, ela tem um papel fundamental no processo de distanciamento da incultura, da acriticidade e na construção de um processo civilizatório mais digno do que este que vivemos"(Luckesi, 1989, 10).
Nesse sentido, a educação a distância pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento educacional de um país, notadamente de uma sociedade com as características brasileiras, onde o sistema educacional não consegue desenvolver as múltiplas ações que a cidadania requer.
Fonte: www.rau-tu.unicamp.br/nou-rau/ead/document/?down=3
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